Daniel Flávio: Brasília  - DF.

Faço o sétimo semestre de Zootecnia na faculdade UPIS em Brasília DF e solicito informações sobre Erisipela em Suínos.

Amigo Daniel, a respeito da sua consulta sobre ERISIPELA EM SUÍNOS,  veja na nossa página os Informativos Técnicos.  

41 - Controle Sanitário  

50 - Programa de Vacinação

71 - Principais meios de transmissão das doenças infecciosas suínas.

A Erisipela em suínos é causada por uma bactéria, Erysipelothrix rhusiopathae; os suínos se infectam mais comumente através da ingestão do agente, embora ele também possa se instalar no organismo dos suínos através das feridas na pele, lesões, arranhões. A fonte de infecção principal e normalmente outros suínos portadores, ou animais selvagens, como roedores e pássaros, bem como aves domésticas como galinhas, perus, etc... .

Sintomas clínicos da erisipelose em suínos, podem ser agudos, sub agudos, ou crônicos.

Na forma aguda, os animais apresentam sintomas da  doença sistêmica. Eles ficam deitados e relutam em levantar. Se forçados a se levantar eles ficam com suas pernas encolhidas sob seu corpo. Os animais afetados deixam de se alimentar, e podem ter febre de até 40,0 a 42,2 ºC. As matrizes gestantes podem abortar. Lesões avermelhadas na  pele ( lesão chamada de “ pele de diamante “ ), freqüentemente aparecem entre 2 a 3 dias e animais que desenvolvem lesões severas na pele geralmente morrem.

A erisipelose sub-aguda, inclui muito dos mesmos sintomas acima descritos, mas com menos severidade, às vezes ao ponto de passarem desapercebidas.

A erisipelose crônica, pode resultar de casos de erisipelose aguda ou sub-aguda, ou pode aparecer em suínos que não tenham  tido sinal prévio da doença. Suínos com erisipelose crônica normalmente mostram sinais de artrite, devido a alterações degenerativas nas articulações. As válvulas do coração também podem ser afetadas e, neste caso, os animais podem mostrar sinais de doenças cardíacas, como falta de ar.

Reprodutores afetados podem apresentar alterações no tecido espermiogênico.

A identificação clássica a nível de campo, antes da sorologia, são manchas de formato geométricos, quase sempre losangulares, com coloração púrpura-escura, e sempre acompanhadas dos sintomas já descritos.

É quase impossível erradicar a erisipelose de um rebanho infectado, em virtude da resistência da bactéria ao ambiente.

Adotar um programa de vacinação, associado ao um programa de desinfecção, vazio sanitário, eliminação dos animais contaminados classificados como forma aguda, diminuir as chances de nova introdução da bactéria no ambiente da granja, adotar cercas de isolamento, quarentenário para novos animais a serem introduzidos no plantel, banho e troca de roupas para funcionários e visitantes.

   

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