Daniel Flávio: Brasília - DF.
Faço
o sétimo semestre de Zootecnia na faculdade UPIS em
Brasília DF e solicito
informações sobre Erisipela em Suínos.
Amigo
Daniel, a respeito da sua consulta sobre ERISIPELA EM SUÍNOS,
veja na nossa página os Informativos Técnicos.
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Principais meios de transmissão das doenças
infecciosas suínas.
A
Erisipela em suínos é causada por uma bactéria, Erysipelothrix
rhusiopathae; os suínos se infectam mais comumente
através da ingestão do
agente, embora ele também possa se instalar no organismo dos
suínos através
das feridas na pele, lesões, arranhões. A fonte de
infecção principal e
normalmente outros suínos portadores, ou animais selvagens, como
roedores e pássaros,
bem como aves domésticas como galinhas, perus, etc... .
Sintomas
clínicos da erisipelose em suínos, podem ser agudos, sub
agudos, ou crônicos.
Na
forma aguda, os animais apresentam sintomas da
doença sistêmica. Eles ficam deitados e relutam em
levantar. Se forçados
a se levantar eles ficam com suas pernas encolhidas sob seu corpo. Os
animais
afetados deixam de se alimentar, e podem ter febre de até 40,0 a
42,2 ºC. As
matrizes gestantes podem abortar. Lesões avermelhadas na
pele ( lesão chamada de “ pele de diamante “
), freqüentemente
aparecem entre 2 a 3 dias e animais que desenvolvem lesões
severas na pele
geralmente morrem.
A
erisipelose sub-aguda, inclui muito dos mesmos sintomas acima
descritos, mas com
menos severidade, às vezes ao ponto de passarem desapercebidas.
A
erisipelose crônica, pode resultar de casos de erisipelose aguda
ou sub-aguda,
ou pode aparecer em suínos que não tenham
tido sinal prévio da doença. Suínos com
erisipelose crônica
normalmente mostram sinais de artrite, devido a
alterações degenerativas nas
articulações. As válvulas do coração
também podem ser afetadas e, neste
caso, os animais podem mostrar sinais de doenças
cardíacas, como falta de ar.
Reprodutores
afetados podem apresentar alterações no tecido
espermiogênico.
A
identificação clássica a nível de campo,
antes da sorologia, são manchas de
formato geométricos, quase sempre losangulares, com
coloração púrpura-escura,
e sempre acompanhadas dos sintomas já descritos.
É
quase impossível erradicar a erisipelose de um rebanho
infectado, em virtude da
resistência da bactéria ao ambiente.
Adotar um programa de vacinação, associado ao um programa de desinfecção, vazio sanitário, eliminação dos animais contaminados classificados como forma aguda, diminuir as chances de nova introdução da bactéria no ambiente da granja, adotar cercas de isolamento, quarentenário para novos animais a serem introduzidos no plantel, banho e troca de roupas para funcionários e visitantes.